Depois de recuar e anunciar a criação de uma secretaria temporária de Segurança Pública, o governador eleito Wilson Witzel (PSC) disse nesta terça-feira que a pasta vai atuar como um conselho deliberativo, com integrantes do Ministério Público, judiciário e das polícias.
Questionado sobre o reforço das Forças Armadas no Rio até junho por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), Witzel afirmou que ainda não recebeu um aceno positivo do presidente eleito Jair Bolsonaro. “Eu preciso tomar posse como governador para requerer oficialmente, e o presidente eleito Jair Bolsonaro também, para, caso convenha, autorizar. Mas vou, sim, pedir essa permanência até junho do ano que vem”.
Uma das promessas de campanha de Witzel foi a extinção da secretaria de Segurança. Ele já anunciou a elevação das polícias Civil e Militar ao status de secretaria, o que foi contestado pelo interventor general Walter Braga Netto e o atual secretário, general Richard Nunes. (A.S.) (A.N.)