Ao todo, 75 servidores e ex-servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) foram identificados com “movimentações financeiras suspeitas” no relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre transferências de recursos. As transações envolveriam funcionários e ex-funcionários de pelo menos 20 deputados de 14 partidos diferentes.
No documento do Coaf, está descrito ainda que “ademais, foram citados neste relatório outros 470 servidores e ex-servidores da Alerj na condição de remetentes ou destinatários de recursos”. O Coaf finalizou o documento em 3 de janeiro deste ano e avaliou as transações financeiras feitas entre janeiro de 2016 a janeiro de 2017.
Um dos 75 é Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL). No documento, foi apontado que ele fez movimentação financeira atípica de R$ 1,2 milhão do ex-assessor, entre 2016 e 2017. Uma das transações listadas é um cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O presidente eleito afirmou tratar-se do pagamento de parte de uma dívida de R$ 40 mil. (A.N.)