Nesta quinta-feira (20), a Polícia Civil indiciou o médium João de Deus pelo crime de violação sexual mediante fraude cometida contra uma mulher que buscou atendimento espiritual na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal. Ele nega os crimes. O inquérito concluído se trata do relato mais recente de abuso sexual contra o médium. Conforme a vítima, de 39 anos, o crime aconteceu em 24 de outubro deste ano. O Ministério Público recebeu 506 relatos de abusos sexuais que teriam sido cometidos por João de Deus.

Também na tarde desta quinta-feira, a defesa do médium entrou com pedido de liberdade no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na denúncia, a mulher afirma que, quando notou o pênis de João de Deus para fora da calça, disse ao médium que tinha reparado o membro exposto. Em seguida, ele interrompeu a sessão. Ainda conforme a vítima, o médium pediu a ela que não contasse sobre o atendimento.

Caso seja condenado, João de Deus pode pegar de 2 a 6 anos de prisão.