A Gás Natural Açu (GNA) inicia, na próxima segunda-feira (10), mais uma etapa do Programa de Qualificação Profissional em São João da Barra, para desenvolver e capacitar a mão de obra local, através de cursos profissionalizantes gratuitos, ministrados pelo Senai.
A abertura do programa acontece às 19h, no Ciep Municipal Professora Glayds Teixeira. O programa busca atender à demanda por mão de obra para a construção das duas termelétricas da GNA no Porto do Açu, além contribuir para a evolução da carreira profissional dos trabalhadores na região, com especial foco no município e distritos sanjoanenses.
— Com a participação nos cursos, pretendemos contribuir com a geração de oportunidades para a comunidade local, que estará capacitada para trabalhar não só nas obras dos empreendimentos da GNA, como também para atuais e novos empreendimentos instalados no Porto do Açu — diz o diretor-presidente da empresa, Bernardo Perseke.
Na primeira fase do programa, em parceira com a Firjan, Senai e a prefeitura de SJB, mais de 250 vagas foram oferecidas nas áreas de Mecânica, Eletricidade, Construção Civil, Logística e Metalurgia. Quatro cursos já iniciaram as aulas e outros irão começar nas próximas semanas. Os cursos tiveram procura expressiva do público feminino, possibilitando a formação de uma turma exclusiva de mulheres no curso de Soldador.
Obras - A GNA está construindo, no Porto do Açu, o maior parque termelétrico a gás natural da América Latina. Em sua fase atual, a obra compreende a instalação de duas usinas termelétricas — UTE GNA I e UTE GNA II — com capacidade de gerar 3 GW de energia firme para o país. Segundo a empresa, mais de 1.500 trabalhadores estão envolvidos na construção da UTE GNA I; mais de 70% deles moradores de São João da Barra e Campos.
As obras da UTE GNA I foram iniciadas em março de 2018. Com 1,3 GW, a usina será abastecida com gás natural e tem previsão de início da operação em janeiro de 2021. Já a UTE GNA II tem previsão de início de obras para o 4º trimestre de 2019. Com capacidade instalada de 1,7 GW, a usina deve iniciar a operação em janeiro de 2023.
Juntas, as duas termelétricas irão gerar energia suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências. Até o final das construções, serão cerca de 4.500 empregos diretos e 9.000 indiretos serão gerados. (A.N.)