Camilla Silva
05/12/2018 20:38 - Atualizado em 10/12/2018 15:43
A angústia da família de Celsiane Queiroz continua. Desde o seu desaparecimento, em novembro de 2016, e o encontro do corpo, em setembro de 2017, até hoje parentes e amigos aguardam para realizar o sepultamento, mas os restos mortais da vítima ainda não foram liberados pelo Instituto Médico Legal. Como o corpo foi encontrado em estado de decomposição avançado, a ossada precisa passar por exame de DNA para confirmação da identidade. A morte da jovem foi assumida pelo então namorado, que foi preso quase um ano depois e indicou à polícia a localização do corpo. No entanto, dois anos e um mês depois de seu assassinato, o material genético não chegou nem a ser enviado para o laboratório na cidade do Rio de Janeiro, segundo informações do Médico Legal (IML) de Campos.
Celsiane tinha 30 anos, morava na localidade de Carrapicho, em Atafona, litoral de São João da Barra, era mãe de quatro filhos e trabalhava como auxiliar de serviços gerais. Após 10 meses de investigação, a Polícia Civil desvendou o desaparecimento da jovem. O namorado da vítima, que era o principal suspeito no caso, foi preso preventivamente e confessou ter matado Celsiane, apontado também o local onde havia enterrado o corpo.
A fita utilizada pelo autor para praticar o crime ainda estava junto ao corpo, que foi encaminhado para o IML de Campos para perícia. Ainda de acordo com policiais, o suspeito teria praticado o crime porque a namorada o teria desprezado. O casal teve uma discussão e ele teria usado uma abraçadeira de nylon para praticar o crime, segundo a polícia.