Está prevista para começar no quarto trimestre de 2019 a construção da segunda termelétrica no Porto do Açu, em São João da Barra. Segundo o diretor-presidente da Gás Natural Açu (GNA), Bernardo Perseke, responsável pelo empreendimento, a obra faz parte da primeira parte do projeto, com investimento previsto de R$ 7 bilhões. Além disso, a segunda etapa do empreendimento, com estimativa de R$ 8,5 bilhões de aporte, compreende outras duas termelétricas e um terminal de gás natural liquefeito.

A expectativa é que a criação do parque termelétrico aqueça também o mercado de trabalho na região, especialmente em São João da Barra. A prefeita do município, Carla Machado (PP), esteve no último mês de abril com Perseke e com o gerente de Relações Institucionais da Prumo Logística, responsável pelo porto, para discutir sobre o assunto. Na ocasião, ela destacou a importância e a expectativa de crescimento nas ofertas de emprego para 2019 e 2020.

— Reafirmo que São João da Barra segue na contramão da crise e esses novos empreendimentos terão capacidade para criar uma plataforma de geração de energia e disponibilização de gás natural, criando condições para atrair outros consumidores industriais. Nesse contexto, aumentarão as vagas de trabalho tão necessárias para atender nossos trabalhadores — enfatizou a prefeita.

A primeira termelétrica, batizada de GNA I, já teve as obras iniciadas pela Prumo. Junto com a GNA II, prevista para 2019, também faz parte da primeira etapa do empreendimento a instalação de um terminal de regaseificação que funcionará em uma unidade flutuante (FSRU), também previsto para 2019, segundo a empresa.

De acordo com a Gás Natural Açu, a previsão é que o início da operação comercial da GNA II seja em janeiro de 2023. “Com a outorga da segunda termelétrica, o Porto Açu se transforma no maior complexo termelétrico da América Latina, com 3 gigawatt de capacidade instalada, o que para nós é motivo de muito orgulho — destacou Bernardo Perseke.