A cadela Lili, de pequeno porte,  foi espancada até a morte após morder um homem. A dona do animal é avó da esposa do agressor, autora de um vídeo que viralizou nas redes sociais e chamou atenção de famosos, como as atrizes Tatá Werneck e Paolla Oliveira. O caso aconteceu no último sábado (15), na praia de Guaxindiba, litoral de São Francisco de Itabapoana. Recentemente, um cachorro, conhecido como Manchinha, também foi morto por um segurança com uma barra de ferro no estacionamento do Carrefour de Osasco, em São Paulo, e o caso também gerou grande repercussão na internet. 

Segundo a Polícia Civil, o espancamento aconteceu porque a cadela teria mordido o dedo do pé do agressor, enquanto ele empurrava um colchão para baixo de uma cama. O cão foi jogado contra a parede e agredido. O homem ainda teria pisado no corpo do animal.

O caso foi registrado na 134ª Delegacia de Polícia (Centro), onde o agressor foi autuado por maus-tratos a animais e danos materiais. A ocorrência foi encaminhada para a 147ª DP (São Francisco de Itabapoana).

Em suas contas no Instagram, as atrizes Tatá Werneck e Paolla Oliveira compartilharam a notícia e pediram celeridade na votação da lei contra os maus tratos a animais que está tramitando na Câmara.

— Um homem matou uma cachorrinha na frente da família. Sabe o que hoje em dia acontece com esses monstros? Nada! Precisam aprovar essa lei contra os maus tratos a animais. Foi aprovado no Senado e agora precisa ser aprovada na Câmara — desabafou Tatá.

Quem presenciar alguma agressão contra animais pode fazer denúncia ao Ibama, através do Linha Verde (0800113560), a Polícia Militar (190), ao Corpo de Bombeiros (193) e também ao Ministério da Justiça, no site www.mj.gov.br.

Caso Manchinha - O Manchinha foi morto no dia 28 de novembro após ser envenenado e espancado por um funcionário de uma loja da rede do supermercado Carrefour. O animal, que era abandonado e vivia nas ruas, morreu por hemorragia agressão. A polícia de São Paulo deve concluir nesta semana inquérito sobre a morte do cachorro.

O segurança da empresa terceirizada que prestar serviços ao Carrefour é investigado por suspeita de maus-tratos. Apesar de as cenas não mostrarem a agressão a Manchinha, ele confirmou à investigação que bateu no animal, mas não quis feri-lo. O depoimento dele ocorreu no último dia 5.