Camilla Silva
11/12/2018 22:57 - Atualizado em 13/12/2018 15:18
O período de fim de ano movimenta o Centro de Campos e, com muitas pessoas circulando, aumenta a quantidade de lixo nas ruas. A equipe da Folha percorreu as ruas do Centro e verificou que algumas lixeiras foram arrancadas ou vandalizadas. Segundo a Prefeitura, cerca de 30 papeleiras públicas precisam ser substituídas mensalmente no município. Mas, mesmo quando o equipamento está disponível, algumas pessoas jogam o lixo no chão.
— Eu percebo que as pessoas jogam, mesmo quando estão do lado da lixeira. Tem hora que eu pego o lixo para dar a destinação certa. Pior que entope bueiros e todo mundo sabe que dá problema — afirma Dante Santos, que trabalha no Centro.
A possibilidade de ocorrer enchentes é grande, já que o aumento da temperatura também é um período com muitas chuvas.
Segundo a secretaria de Desenvolvimento Ambiental, que realiza a troca através da superintendência de Limpeza Pública, o custo médio de cada equipamento é de R$ 150.
Os atos de vandalismo deixam o espaço entre as lixeiras maior, mas para Maria Ferreira isso não é desculpa. “É só segurar um pouquinho o que tiver na mão, não é nenhum grande sacrifício”, defende.
Andreia Alves trabalha como vendedora de picolé e sempre que a lixeira acoplada no seu carrinho enche, ela procura algumas das lixeiras públicas para descartar o material. “A gente tem que fazer o certo. Eu tenho um filho, tenho que dar exemplo para ele. Não adianta falar o certo e fazer errado”, afirma.
Denúncia - Danos ao bem público ou qualquer ato que configure vandalismo ou crime ambiental podem ser denunciados através dos telefones da Guarda, o 153/ 98175-0785, ou mesmo para a Polícia Militar, no 190, que também atua em casos como este. Pode ser considerado como patrimônio público qualquer bem econômico, artístico, estético, histórico ou turístico, de entes da administração pública. Destruir, inutilizar ou deteriorar pode gerar detenção de seis meses a três anos, além de multa.