Homicídio em Guarus é o segundo de dezembro
Victor de Azevedo 11/12/2018 10:56 - Atualizado em 12/12/2018 14:07
Um homem foi assassinado em plena luz do dia no último domingo, no Parque Guarus. O caso ocorreu na avenida Professora Carmem Carneiro, próximo a primeira passarela. Este foi o segundo homicídio do mês de dezembro e o de número 214 em Campos neste ano. Apesar de mais um registro, os números de homicídio sofreram uma redução nas últimas semanas, principalmente na área denominada “Faixa de Gaza”.
André Luiz Azevedo Barbosa, 34 anos, foi assassinado na tarde de domingo, na BR 101, após levar cinco tiros em diferentes partes do corpo. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado para socorrer a vítimas, mas ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local. O corpo de André foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) e o caso foi registrado na 146ª Delegacia de Guarus.
Apesar de números ainda alarmantes, houve nas última semanas uma redução no número de homicídios em Campos, principalmente na área da “Faixa de Gaza”, área que engloba os Parques Santa Rosa, Eldorado, Santa Clara, Silvestre, Nova Campos, Novo Eldorado, Prazeres e Bandeirantes, além da Codin e Custodópolis.
Em outubro e novembro, por exemplo, foram registrados sete e cinco homicídios no município nos dez primeiros dias dos meses. Em dezembro, até ontem, foram duas ocorrências. Destas, nenhuma foi na área de conflito. Em matéria especial da Folha publicada no último domingo, o comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar (BPM) explicou um dos motivos pela sensível redução no número de homicídios nas últimas semanas.
— Mudamos de forma estratégica o policiamento feito pelo 8º BPM, principalmente na última semana de novembro e início de dezembro e a gente acredita que através dessa mudança, estamos conseguindo reduzir ainda mais a criminalidade. Desde que houve essa alteração estratégica, não tivemos registros de homicídios em Guarus. E o policiamento é dinâmico. A gente começa com um modus operandi e segue até o ponto que da certo. Mas chega um momento que temos que mudar, por que o crime também estuda a nossa estratégia e cria a deles — ressaltou.

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