Centenas de atletas participaram neste sábado (8) do Campeonato Campista de Natação, que volta às piscinas depois de 25 anos. As 23 provas de nado livre aconteceram na piscina do Instituto Federal Fluminense (IFF).

Os atletas do projeto Paraesporte mostraram que os obstáculos devem ser superados com determinação, coragem e alegria. Os nadadores foram aplaudidos pelo público que lotou as arquibancadas. O Paraesporte atende, atualmente, a cerca de 900 pessoas com deficiência em 11 modalidades.

— Com grande orgulho resgatamos essa disputa após 25 anos. A iniciativa contribui para a formação de uma geração mais saudável e comprometida com a sociedade. Nossa ideia é, em 2019, realizar no mínimo três etapas do campeonato — destacou o presidente da Fundação Municipal de Esportes (FME), Raphael Thuin, que acompanhou a vitória da filha Nicole na prova de 25 metros.

Amum Pereira, 6 anos, da equipe da Academia Corpo e Energia, participou da primeira prova do sábado e venceu. Vanessa e Rogério Paixão estavam mais nervosos e emocionados do que a filha Daiana Paixão, 7, aluna da FME, que conquistou o segundo lugar.

— Matriculamos a Daiana na aula de balé e ginástica, mas foi na natação que ela se identificou e vem melhorando a concentração e resistência. Apoiamos o esporte porque entendemos que ajuda na formação das crianças. O irmão, Kaleo, também faz natação, mas não competiu - disse Vanessa.

O professor do Centro Escola do Esporte Ederval Venâncio, Cede Travessão, Aloizio Azeredo Júnior, levou 29 alunos para a competição, como a jovem Natália Freire, 15 anos, que descobriu no esporte uma forma de melhorar a qualidade de vida.

— Comecei a fazer natação para melhorar um problema na coluna, mas me apaixonei e treino três vezes por semana. Espero conquistar mais uma medalha— frisou. (A.N.)