Jane Ribeiro
14/12/2018 11:32 - Atualizado em 17/12/2018 18:37
Com a chegada da época de festas e confraternizações, o consumidor deve ficar atento ao aumento no preço de produtos da ceia natalina. As prateleiras já estão tomando conta dos supermercados. E a expectativa é de aumento na venda em mais de 10%, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Procon de Campos recomenda aos consumidores cautela nos gastos e também pesquisa de preços.
Geralmente a ceia natalina contém itens como: peru, chester, rabanada, bacalhau, frutas cristalizadas e frutas da época. Os preços variam muito de um estabelecimento comercial para outro. O peru está custando, em média, R$ 15,98 o quilo; o chester, R$ 13,98 o quilo. As nozes estão custando R$ 29,90; a castanha, R$ 4,19; ameixa, R$ 3,28; e as frutas frescas e nacionais têm preços variados, entre outros produtos.
Economizar é para o ano todo. Até para o Natal. Essa é a opinião da dona de casa Maria Alice Medeiros, 52 anos, moradora do Centro. Todo ano, na virada de 24 para 25 de dezembro, ela reúne o marido, os dois filhos, irmãs e sobrinhos para comemorar o nascimento de Cristo com uma ceia em sua casa.
— É tradição reunir todos lá em casa, mas, para garantir o sabor do evento, o trabalho começa muito antes, com pesquisa de preço nos supermercados e a decisão de quem vai levar o que para a mesa. Afinal, dividir a responsabilidade dos pratos, além de ser uma forma de fazer todo mundo participar, ajuda a reduzir os gastos — informou ela.
O coordenador do MBA em Gestão Financeira da Fundação Getulio Vargas (FGV), Ricardo Teixeira, garante que o valor dos produtos da ceia de Natal não deve variar este ano em relação às festividades de 2017. “Em princípio, não tem motivo para uma ceia mais cara. Não tivemos aumento de demanda. No caso dos produtos importados, o dólar se manteve estável. O único motivo para um aumento de preço seria o brasiliense decidir pagar mais. Nesse caso, os comerciantes vão tentar alterar os preços. Para isso, eles verão como o mercado vai reagir”, alerta.
O Procon de Campos faz um alerta para os consumidores. “É muito importante que o consumidor pesquise os preços porque, com frequência, há variações, de acordo com a marca e os estabelecimentos. Além disso, é preciso estarmos atentos à data de validade dos produtos e à descrição deles. Outra dica importante para o consumidor é que deve estar atento a outras facilidades encontradas, como descontos, proximidade, estacionamento, formas de pagamento e entrega em domicílio – informa o diretor de Pesquisa do Procon, Raphael Soares.