O presidente afastado da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (MDB), o seu antecessor no cargo, Paulo Melo (MDB), e o ex-líder do governo na Casa, Edson Albertassi (MDB), foram levados nesta terça-feira para a Superintendência da Polícia Federal no Rio onde prestaram depoimento. Os três foram presos em novembro do ano passado dentro da operação Cadeia Velha e receberam novos mandados de prisão dentro da operação Furna da Onça, deflagrada pela PF e pelo Ministério Público Federal (MPF) no último dia 8 de novembro. O conteúdo das declarações não foi divulgado até o fechamento desta matéria.
Melo e Albertassi estão na cadeia de Bangu 8, enquanto Picciani cumpre prisão domiciliar por causa do tratamento de um câncer. A defesa dele tentou que os policiais o ouvissem em sua residência, o que foi negado pelo juiz Gustavo Arruda, que substitui o relator Abel Gomes no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).
O trio foi preso na operação Cadeia Velha por suspeita de participação em um esquema de corrupção envolvendo empresários do transporte. Já na Furna da Onça, Picciani, Albertassi, Melo e outros sete deputados estaduais tiveram a prisão decretada por, segundo a denúncia do MPF, lotearem cargos do Detran e receberem “mensalinho” de empresários em troca de apoio. (A.N.) (A.S.)