Recursos de Miguelito e Linda rejeitados, Madureira na pauta
Suzy Monteiro 23/11/2018 22:19 - Atualizado em 26/11/2018 18:27
  • Linda Mara

    Linda Mara

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou recursos dos vereadores afastados Linda Mara Silva (PTC) e Miguelito (PSL), que queriam retorno à Câmara de Vereadores. Os dois fazem parte do grupo de 10 parlamentares que deixou o Legislativo após terem condenações no caso Chequinho confirmadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). E na próxima terça-feira, dia 27, será o julgamento de Vinicius Madureira (PRP).
O vereador Jorge Rangel (PTB) perdeu o cargo em definitivo por consequência da Chequinho. Ele estava afastado desde fevereiro, após ter a condenação de primeira instância confirmada pelo TRE. Seus recursos junto ao TSE foram rejeitados e a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) com trânsito em julgado retornou a Campos para ser arquivada. Trânsito em julgado é quando se esgotam os recursos de uma ação.
Além de Rangel, também já esgotaram os recursos e estão com trânsito em julgado as Aijes dos ex-vereadores Jorge Magal e Roberto Pinto.
Semana passada foi julgado Thiago Virgílio (PTC), mas ele afirmou que irá recorrer ao STF alegando inconstitucionalidade. A vereadora afastada Linda Mara Silva e o vereador Miguelito com recursos rejeitados poderão tentar este caminho.
No total, 10 vereadores eleitos em outubro de 2016 tornaram-se réus nas Aijes - que investigava a parte cível - eleitoral da operação Chequinho. Também foram condenados em primeira e segunda instâncias Vinicius Madureira, Kellinho, Ozéias, Miguelito, Thiago Virgílio e Thiago Ferrugem. Todos foram afastados dos cargos depois que tiveram a condenação confirmada pelo TRE. O mesmo com os suplentes Carlinhos Canaã, Geraldinho de Santa Cruz, Roberta Moura e Thiago Godoy, que chegaram a ocupar cadeiras na Câmara deixadas pelos titulares condenados, mas também foram afastados pela Chequinho.

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