Ao participar no Rio de evento junto com Wilson Witzel, o futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, minimizou a "lei do abate” prometida pelo governador eleito. Moro afirmou que “não parece” que a proposta seja matar suspeitos de crimes da forma como Witzel prometeu em campanha, quando defendeu a morte de pessoas que portem fuzis pelas forças policiais.
Questionado por um jornalista, Moro respondeu, após sorrir para Witzel, que “não parece que a proposta seja essa, mas nem existe lei com esse nome”. Witzel não comentou e também sorriu.
Depois de eleito, Witzel reafirmou as promessas feitas durante a campanha em entrevista ao Estado. “Se for um ato em confronto, em que o policial está acobertado por uma excludente de ilicitude, não é homicídio, é morte em combate”, disse Witzel, eximindo-se de eventual responsabilidade caso um desses atiradores seja processado por homicídio. “Não vai cair no meu colo nada. Vai cair no colo do Estado. O Estado tem de entender que tipo de segurança pública quer”. (S.M.) (A.N.)