Bruno Dauaire cotado para Presidência da Assembleia
Suzy Monteiro 13/11/2018 21:46 - Atualizado em 16/11/2018 15:36
A prisão do deputado estadual reeleito André Corrêa (DEM) na operação Furna da Onça acabou tendo efeito, também, na próxima legislatura. Corrêa era cotado para presidir a Assembleia Legislativa apoio do PSL, partido da família Bolsonaro e que elegeu a maior bancada da Casa, com 13 deputados. O senador eleito Flávio Bolsonaro chegou a dizer que o partido não lançaria candidato e apoiaria quem tivesse votado contra as contas do governador Pezão (MDB). Entre os nomes cotados estão Tia Ju (atual líder do PRB na Casa, que não votou no dia), Marcio Pacheco (PSC) e Bruno Dauaire, que foram contra. Porém, o PSL pode lançar candidato e tem como principal nome Rodrigo Amorim, eleito com 140.666 votos e que, durante a campanha, destruiu a placa em homenagem à vereadora Marielle Franco (Psol), assassinada em março.
Antes de ser detido, André Corrêa prometeu uma caçada à corrupção em seu eventual mandato e retirar o Psol do comando da Comissão de Direitos Humanos, posto que o partido ocupa há 12 anos. Quinta-feira, ao chegar à superintendência da Polícia Federal já detido, ele reafirmou a condição de candidato e o compromisso de posicionamento contra o Psol.
No páreo para a presidência, Bruno Dauaire optou pela cautela ao comentar.
— Fiquei lisonjeado de ter sido cotado pelos meus pares para ocupar a presidência da Alerj em tempos difíceis. Reconheço a importância dessa notícia para mim e para a minha tão sofrida região, que passa a ter uma visibilidade maior na capital. Fui pego de surpresa e ainda não decidi sobre o assunto e nem decidiria, sem antes dialogar com os membros do parlamento - afirmou. 

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