A pedagoga e ex-diretora da Associação de Proteção e Orientação aos Excepcionais (Apoe) Maria Luíza Bastos dos Santos morreu no final da tarde dessa quarta-feira (7), na Santa Casa de Misericórdia de Campos, vítima de problemas cardíacos. Ela era irmã da jornalista e colunista social Ângela Bastos, falecida em 2007 e que foi referência do jornalismo campista, da professora Cristina Bastos, também já falecida, além de Lúcia Bicudo. Luíza deixa dois filhos: o jornalista e secretário municipal de Governo, Alexandre Bastos, e a fisioterapeuta Laura Bastos. O velório começou às 22h, na Apoe, e o sepultamento está marcado para as 11h, no Campo da Paz.
Luíza Bastos havia passado por uma cirurgia cardíaca, se recuperava bem e estava prestes a receber alta médica, quando o quadro se complicou, vindo a falecer.
Por 40 anos Luíza Bastos trabalhou na Apoe, onde atuou, também, como coordenadora pedagoga e diretora. Em abril deste ano, apesar de já aposentada, foi eleita secretária executiva da entidade.
— É uma perda irreparável. Luíza era pessoa maravilhosa, com uma vida dedicada à Apoe. Muito comprometida, ficava em período integral. Dedicadíssima à luta em defesa da pessoa com deficiência. Eu estava acompanhando a situação junto com Laura, filha dela. Aliás, os dois - Alexandre e Laura - foram criados andando por estes corredores — disse Neide Gebara, presidente da Apoe.
Em função da notícia do falecimento da mãe do secretário de Governo, ontem não houve sessão na Câmara de Campos. O presidente do Legislativo, Marcão Gomes (PR) lamentou a perda: “Gostaria de externar meus sentimentos a Alexandre Bastos e seus familiares nesse momento de dor. Que Deus conforte o coração de todos e conserve a saudade que é o amor que ficará guardado nos corações dos entes da família”, falou.
Líder do governo na Câmara e futuro presidente, Fred Machado (PPS), também manifestou solidariedade à família: “Sei como é grande a dor neste momento. Lamento muito a perda para Alexandre Bastos e família. Que Deus possa confortá-los”, disse.