O governador eleito Wilson Witzel (PSC) continua com a agenda de compromissos cheia. Nesta quarta-feira, ele se encontrou com o embaixador de Israel, representantes de companhias aéreas e esteve em uma reunião com líderes do partido. No entanto, sobre a equipe de governo, segundo a coluna Informe, do jornal O Dia, o ex-juiz federal teria mudado os planos para um dos cargos de maior confiança: a secretaria de Governo. Antes cotado para o cargo, o deputado estadual e candidato a governador Pedro Fernandes (PDT) seria preterido por algum nome do PSL do presidente eleito Jair Bolsonaro.
Derrotado no primeiro turno, Fernandes contrariou a indicação da direção do seu partido e apoiou Witzel no segundo turno. Desde então, Pedro vem ganhando prestígio com ex-magistrado, passou a fazer parte da equipe de transição e era cotado para a secretaria. No entanto, mesmo sem o apoio formal de Bolsonaro, o PSL caminhou junto com Wilson Witzel desde o primeiro turno e o filho do presidente, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) chegou a participar da campanha.
Além de prestigiar o partido que está ao seu lado há mais tempo, Witzel também está de olho na governabilidade, uma vez que o PSL possui a maior bancada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), com 13 deputados. O mais cotado para a secretaria agora é Gutemberg de Paula Fonseca, que atuou no marketing digital das campanhas de políticos do PSL e do próprio Witzel.
Reuniões - O governador eleito se encontrou nesta quarta com o embaixador de Israel, Yossi Shelley, e destacou que o Estado do Rio tem interesse em firmar acordos de cooperação com o país nas áreas de estratégia e inteligência em segurança pública, turismo, infraestrutura e logística.
Também pela manhã, Witzel se reuniu com representantes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) para discutir mecanismos de estímulo ao turismo, como a atração de novos voos para o Estado do Rio.
Já na Câmara dos Deputados, o próximo governador participou da reunião de líderes do PSC. Na presença do presidente nacional do partido, Pastor Everaldo, e de parlamentares da legenda, Witzel reforçou o compromisso com a mudança na política fluminense. “Não há mais espaço para a política de compadrio no Rio de Janeiro. Não há mais espaço para um governo que não tenha o olhar voltado para o povo”, disse. (A.S.) (A.N.)