Virna Alencar
23/11/2018 20:20 - Atualizado em 24/11/2018 17:33
Começa neste domingo a Semana Nacional de Combate ao Aedes aegypti e, em Campos, entre as atividades planejadas, estão visitas domiciliares e mutirões de limpeza. A mobilização segue até o dia 30 deste mês, que será o dia D de combate. O objetivo é amenizar a incidência do vetor na estação mais quente do ano. De acordo com dados da Vigilância em Saúde da secretaria municipal de Saúde, até o dia 14 de novembro, 6.232 casos de chikungunya foram notificados e 6.148 confirmados. O município, entretanto, não vive mais um surto da doença, que chegou a ser registrado em junho deste ano.
A Prefeitura de Campos informou que segue com ações de limpeza e prevenção ao mosquito por meio do trabalho dos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que cumprem um cronograma de trabalho. Antecipando a Semana Nacional de Combate ao Aedes, a secretaria de Saúde está desde ontem com um estande na 10ª Bienal do Livro, no IFF-Campus Centro. Além de colocar várias vacinas de crianças, adolescentes e adultos em dia, no local, os visitantes recebem orientações de prevenção ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Ainda nesta sexta-feira, agentes do CCZ voltaram ao Farol de São Thomé e, pela terceira semana consecutiva, fazem uma limpeza geral dentro do projeto Verão 2019. O trabalho foi intensificado este mês por ser neste período do ano que muitos veranistas começam a abrir os imóveis, facilitando o trabalho dos agentes. Em uma ação conjunta, a superintendência de Limpeza Pública, secretaria de Desenvolvimento Ambiental e CCZ estão intensificando os trabalhos de combate ao mosquito Aedes aegypti.
Além das ações da Prefeitura, é importante a população manter a prevenção, como a campanha 10 Minutos Contra o Aedes, onde cada pessoa destina 10 minutos, por semana, para fazer uma vistoria no imóvel.
Dados nacionais – Durante a Semana Nacional de Combate ao Aedes aegypti, 210 mil unidades públicas e privadas de todo o país estão sendo mobilizadas, sendo 146 mil escolas da rede básica, 11 mil Centros de Assistência Social e 53 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS), informou o Ministério da Saúde.