Depois de conseguir no campo a vaga entre os finalistas do Estadual da Série B2 e, consequentemente, o acesso à Série B1 em 2018, o Campos foi atropelado pelo tapetão e as mazelas da Federação de Futebol do Rio (Ferj). Decisão publicada nesta quarta-feira pelo pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ratificou a absolvição do Maricá no caso da suposta escalação irregular do atacante Felipe Zuca e cobrou da Ferj uma posição para a sequência da Série B2, paralisado há um mês. A decisão obriga o Roxinho a ter que disputar novamente o jogo de acesso com a equipe maricaense.

A Ferj deve devolver os seis pontos retirados do Maricá na classificação geral e gerando um consequente jogo do acesso contra o Campos, valendo vaga na decisão contra um já garantido Nova Cidade.

João Bosco Luz, relator do processo, definiu que os pontos devolvidos ao Maricá valem somente para a classificação geral. O clube, desta forma, pula para o segundo lugar e passa a ser adversário do Campos, que inicialmente estava garantido na final.

Na prática, o único jogo que passa a realmente não valer é o do Campos, contra o Queimados, eliminado, enquanto o Roxinho volta uma fase e vai ter que disputar o acesso contra o Maricá, em dois jogos e com desvantagem do empate. Quem vencer enfrenta o Nova Cidade na decisão.

O presidente do Campos, Márcio Reinaldo, lamentou a situação, e falou sobre o lado psicológico da equipe

— Isso mexe com o emocional do elenco que já tinha o acesso garantido. Mas vamos trabalhar a cabeça dos jogadores e vencer mais uma vez dentro de campo — disse o mandatário do Roxinho.