A Semana Arte e Cultura no Horto foi aberta nessa segunda-feira (26) propondo uma reflexão sobre a cidade que se quer construir para o futuro e o evento segue até a próxima sexta (30). É aberto à comunidade e conta com atrações como: mostra fotográfica, seção cultural, exposição de peças de roupas confeccionadas com material descartável e a dinâmica Cidade Abstrata. O Horto está localizado à avenida Alberto Lamego, s/nº, e funciona todos os dias, das 8h às 17h.
O evento contará ainda com a oficina “Ressignificando o que não tem mais sentido” de produção de acessórios com material descartável, com Thamires Azevedo e Gisele Caetano. No momento em que a cidade de Campos passa por processo de revisão do Plano Diretor — mecanismo legal que orienta o desenvolvimento da cidade pelo período de 10 anos —, o subsecretário de Desenvolvimento Ambiental, Carlos Ronald Macabu, ressalta a importância de estimular a população a pensar a cidade que se quer ter.
— O Horto é um espaço ecológico, destinado à produção de mudas e propício ao encontro de amigos e familiares. Mas, desejamos mais que isso porque entendemos que o meio ambiente tem que ser pensando em proximidade com outras áreas, como a cultura. Não podemos segmentar a cultura de um povo: sua arquitetura, seus hábitos e suas necessidades se relacionam com o meio ambiente — comentou Ronald.
Os universitários do curso de produção de moda da Universidade Candido Mendes, Mauro Lima e Esther Moraes exibiram as roupas confeccionadas com material descartável, que ficarão expostas durante a semana. O professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Edimilson Mota, apresentou o trabalho realizado com os alunos, que gerou a mostra fotográfica, a seção cultural com vídeos que traçam um paralelo entre Campos e Cataguases e a exposição de colagem. A geógrafa Gisele Caetano foi uma das organizadoras do evento e ressalta que o desejo é interagir com todos os públicos.
— O evento é aberto à comunidade. Teremos aqui também a mostra interativa da Cidade Abstrata, onde as pessoas irão montar com peças coloridas a cidade que desejam para elas. Buscamos que o Horto seja esse espaço de encontro e de reflexão para a comunidade campista — comentou. (A.N.)