Apenas uma ocorrência foi registrada na delegacia da Polícia Federal, em Campos, durante o período de votação do segundo turno das Eleições 2018. Na tarde deste domingo (28), um homem aparentemente alcoolizado foi detido após tumultuar as votações na seção 2 do Colégio Eucarístico, no Centro.

De acordo com fiscais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o homem chegou à seção dizendo querer votar em Wilson Witzel (PSC) e Fernando Haddad (PT), porém, não sabia os números dos candidatos. Ele chegou a pedir a informação às pessoas presentes na sala, mas os fiscais disseram que não era permitido passar os números.

Ainda segundo as informações dos fiscais do TRE, foi mostrado ao candidato uma folha colada próximo à porta da seção, na qual havia os nomes e números dos candidatos a governador e presidente, mas o eleitor disse que não sabia ler. Em seguida, ele foi à urna, mas disse não ter conseguido "votar no juiz" (Witzel), nem no candidato a presidente.

Ainda na sala, o homem tirou do bolso uma garrafa de whisky. O transtorno seguiu até que ele recebeu voz de prisão, dada pelo administrador de prédio. O eleitor foi conduzido por policiais militares e acompanhado por supervisores do TRE à delegacia da PF, onde prestou depoimento e foi enquadrado no artigo 296 do Código Eleitoral (promover desordem que prejudique os trabalhos eleitorais). Porém, assinou um termo e vai responder em liberdade.

No Estado — Sete pessoas foram presas por crimes eleitorais no estado do Rio de Janeiro, segundo balanço do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) divulgado às 18h. Além desses casos, o prefeito de Belford Roxo, Waguinho (MDB), foi flagrado fazendo boca de urna no Ciep Monsenhor Solano Dantas, em Heliópolis, Belford Roxo, e fugiu.

Fake News — No Pará, a juíza da 97ª Zona Eleitoral, Ana Patrícia Mendes, determinou a prisão de um eleitor que se confundiu na hora de votar e reclamou de fraude e que a urna estava adulterada. Na verdade, o eleitor, que filmou a urna, tentou votar em Jair Bolsonaro para governador e reclamou que o voto foi considerado nulo. O vídeo do homem viralizou na internet.