A morte da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes completou sete meses no último domingo (14), ainda sem solução, e a data foi marcada por uma manifestação com milhares de pessoas, durante o ato intitulado “Mil placas para Marielle”, no Centro do Rio.
Em menos de uma hora, 1,7 mil placas foram distribuídas. Mônica Benício, viúva de Marielle, participou do protesto contra a destruição de uma tabuleta com o nome de Marielle, no mesmo local, pelos candidatos a deputado Daniel Silveira e Rodrigo Amorim, ambos do PSL.
Eles alegaram que a tabuleta fora instalada ilegalmente sobre a inscrição original - Praça Floriano (nome oficial da Cinelândia). Ambos foram eleitos.
No fim da manifestação, os ativistas receberam instruções para guardarem as placas em envelopes e saírem em grupos, em segurança. “Vamos mostrar nas urnas que o amor sempre vence”, disseram em coro.
Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos a tiros na região central do Rio no dia 14 de março.
O ato foi a segunda homenagem a Marielle em dois dias. Na véspera, a Estação Primeira de Mangueira escolheu o seu samba-enredo para o carnaval de 2019. O enredo “História para ninar gente grande”, de autoria do carnavalesco Leandro Vieira, se propõe a contar a história do Brasil e citará a vereadora assassinada.