Educação dos filhos em palestra
27/10/2018 17:39 - Atualizado em 30/10/2018 14:39
Psicóloga Elis Moura
Psicóloga Elis Moura / Divulgação
Definir papéis e debater a questão da educação dos filhos. Esse é o assunto central da conferência que será realizada nesta segunda-feira (29), às 19h, pela Pastoral da Comunicação da Diocese de Campos. O evento acontece na Academia Campista de Letras (ACL) e contará com palestra da psicóloga Elis Moura. A conferencista ressalta que o processo educativo é compreendido pelo desenvolvimento intelectual, físico e moral das pessoas. Os pais e responsáveis têm grande importância na educação dos filhos, pois geralmente são a referência da criança na educação e valores.
— Não existem regras quando se fala em educação infantil. Cada criança responderá da sua maneira às questões diárias. As dificuldades e incertezas são naturais, pois é um processo de aprendizagem constante tanto para a criança, quanto para os pais. O papel do psicólogo é criar junto aos pais e à criança estratégias para melhor conduzir os conflitos existentes e não criticar a maneira como estão conduzindo e o motivo pelo qual chegaram ao profissional. O psicólogo vem para somar, é uma parceria com os pais para auxiliar no desenvolvimento dos filhos — destacou Elis.
O bispo da Diocese de Campos, Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, destacou que a igreja católica tem o papel de defender o direito dos pais a educar os filhos de acordo com seus princípios e convicções morais e religiosas.
— Para que isso aconteça, a Igreja precisa acompanhar os pais, ajudá-los a desenvolver processos pedagógicos de autoformação preparando-os para sua missão. Animá-los e encorajá-los a exercer sua missão natural e sobrenatural, apoiando-os com subsídios e fortalecendo a Pastoral Familiar — afirmou Dom Roberto Francisco.
O bispo ainda destacou a necessidade de despertar nos pais a vigilância e a participação insubstituível na missão de educar os filhos.
— Como cidadãos, os pais devem se organizar e juntos interferir no desenho e aprovação de políticas familiares que garantam os direitos da família, superando o intervencionismo estatal sufocante. Os pais devem se associar em institutos e centros de orientação e aconselhamento familiar, para dar uma resposta condizente aos desafios e as megatendências contrárias aos desígnios divinos para a família — concluiu Dom Roberto. (A.N.)

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