De acordo com os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Brasil criou 100 mil empregos com carteira assinada em agosto. No município de Campos e São João da Barra os dados são animadores. Os números dos oito primeiros meses deste ano foram significativamente superiores aos do mesmo período de 2017, que também já apresentou melhor desempenho em relação ao ano anterior.
Campos registrou este ano, até o final de agosto, 3.143 contratações com carteira assinada, considerando todos os setores da economia, principalmente os ligados ao setor sucroenergético. Em 2017 que registrou apenas 1.176. Além da Indústria da Transformação, com saldo positivo de 655 empregos, teve destaque também o setor de Serviços da Indústria de Utilidade Pública, que inclui concessionárias de água, luz, telefone e similares, com 626 contratações de saldo. E o setor de serviços, que inclui clínicas, hospitais e rede hoteleira, dentre outros, que vem em terceiro lugar, com saldo de 413 ocupações no período.
— Independente do cenário nacional, que era crítico e hoje apresenta melhorias, o governo Rafael Diniz vem realizando, desde seu primeiro dia de gestão, medidas inovadoras de modernização, com incentivo aos diversos setores da economia, incluindo ações para reduzir a burocracia na abertura de novos negócios. Com isso, acreditamos que estamos no caminho certo para sair da crise e ver nosso município vivendo dias de prosperidade — conclui Rogério Matoso.
São João da Barra registrou um saldo líquido do emprego total em 2018 foi de 1005 contratações contra 164 de 2017. Os segmentos econômicos que abriram mais vagas, no mês de agosto de 2018, foram o da construção civil com 271 contratações e o de serviços com 38. Ambos os segmentos, estão ligados diretamente ou indiretamente, as obras do empreendimento do Porto Açu, como, também, aos investimentos da retomada das obras da Ponte da Integração.
— O setor que mais tem crescido na região, principalmente em Campos é o setor de Serviços que em agosto deste ano registrou uma contratação de 226 postos de trabalho, contra 142 de agosto de 2017. O comércio que sempre teve um índice grande de empregabilidade registrou queda em agosto de menos 52. Mas acredito que nos próximo mês de novembro possa melhorar com as contratações temporárias para o Natal — disse o economista José Alves. (J.R.) (A.N.)