A Justiça Eleitoral começou nesta semana a inseminação dos dados eleitorais nas urnas eletrônicas que irão ser distribuídas nas zonas eleitorais de Campos, São João da Barra, São Francisco de Itabapoana, São Fidélis, Italva e Cardoso Moreira. O procedimento segue até a próxima segunda. O trabalho é realizado pelo Polo Eleitoral de Campos, que é sediado no Instituto Federal Fluminense (IFF) e coordenado pelo juízo da 98ª Zona Eleitoral (ZE). Nesta quinta-feira (27) foram inseridas as informações nos equipamentos que funcionarão em SJB.

— São cerca de 1.600 urnas, incluindo as de contingência, caso seja necessária alguma substituição, e a média é de 400 eleitores por urna — contou o chefe do cartório da 98ª ZE, Marcelo Bessa. Ele ainda informou que o trabalho tem o acompanhamento de juízes, promotores, servidores da Justiça e que pode ser observado por qualquer cidadão e por representantes de partidos políticos.

Bessa explicou como funciona o procedimento de inseminação dos dados e frisou que não há como o sistema das urnas ser fraudado. “Recebemos as urnas já com os programas, que passaram por verificação em Brasília e por auditoria do Ministério Público e dos partidos. Esse programa não pode ser modificado, nem conseguimos mexer nele. O que verificamos aqui é se a impressora está funcionando, se o papel está de acordo com o tamanho da bobina para não faltar na eleição, se tem algum problema. Estando tudo correto, fazemos a inseminação dos dados e a urna é lacrada”, disse Marcelo, que explicou, ainda, que os equipamentos serão escoltadas pela polícia na próxima terça para os locais de guarda de cada zona eleitoral.

O chefe de cartório ainda defendeu o voto eletrônico. “Que país do mundo dá o resultado da eleição, com votos de mais de 140 milhões de eleitores, em três horas? Se há uma coisa que dá certo no Brasil são as eleições. É o que temos de mais sério e democrático”.