Após seis meses dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista dela, Anderson Gomes, completados nesta sexta-feira, são muitas dúvidas e poucas certezas, especialmente a respeito da motivação e real autoria dos crimes. De acordo com a mãe da parlamentar, Marinete Franco, a falta de explicações é um ingrediente a mais na falta da filha: “É difícil deitar na cama e imaginar o porquê dessa barbaridade. Eu sei que não criei uma filha para ser odiada, para fazer mal a ninguém. Como eu posso dormir em paz enquanto tiver esse questionamento?”, indaga.
Apesar de o interventor federal na segurança pública do Rio de Janeiro, general Walter Braga Neto, ter prometido em entrevista ao jornal “O Globo” desvendar o crime até o fim do decreto de intervenção em 31 de dezembro, a investigação parece longe de acabar.
A Anistia Internacional divulgou nota, nesta sexta, mais uma vez cobrando informações sobre o crime.
Marielle e Anderson foram mortos em 14 de março último, quando o carro que estavam sofreu uma emboscada no Centro do Rio. (S.M.) (A.N.)