Virna Alencar
27/09/2018 20:55 - Atualizado em 28/09/2018 15:50
Estão em andamento as obras de adequação dos centros da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), em Campos, que envolvem reformas no Hospital Veterinário (HVET), no Centro de Ciências do Homem (CCH) e Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias (CCTA). O contrato representa a segunda etapa da obra, sendo executada com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). As obras de adequação foram licitadas em 2012 e iniciadas em outubro de 2014. Mas, devido à falta de repasses financeiros por parte do Estado, não foram concluídas.
Segundo o prefeito da Uenf, Rogério Castro, as obras tiveram que ser encerradas devido à falta de recurso retornando somente em 15 de maio deste ano. A previsão é de que elas sejam concluídas em dois meses.
As obras foram iniciadas nos quatro centros, tendo sido executado aproximadamente 60% do contrato. Foram concluídos os serviços previstos no Centro de Biociências e Biotecnologia (CBB) e Centro de Ciência e Tecnologia (CCT).
O gerente de Projetos de Engenharia da Prefeitura da Uenf, Gabriel Smiderle, estimou a data de conclusão dos reparos. “A data de conclusão prevista é 24 de outubro para todas as reformas. No CCTA, estamos quase concluindo as salas de coordenação de graduação e estamos fazendo acessos no prédio Planta Piloto. No Hospital Veterinário, optou-se pela reforma da fachada, que estava em péssimo estado e causando infiltrações nas salas. No CCH, a reforma está quase concluída”, disse Gabriel.
O engenheiro também comentou que estão em andamento as obras, com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), de conclusão do Galpão para Bovinos, Galpão para Equinos, Galpão para Caprinos e brevemente será iniciada a obra de Complementação do Prédio Anexo ao CCH.
Dificuldades enfrentadas – Tradicional no estado do Rio de Janeiro, a Uenf, localizada na avenida Alberto Lamego, no Parque Califórnia, passou por grandes dificuldades nos últimos anos. A instituição enfrentou uma grave crise financeira: professores e estudantes fizeram greve e as aulas foram suspensas por vários meses. Outro problema foi a falta de segurança, que resultou em arrombamentos, furtos e roubos dentro do campus. Apesar da situação complexa, a universidade tem se recuperado, tanto no aspecto financeiro quanto na educação e segurança.
No último mês de abril, o serviço de vigilância retornou depois de quase dois anos. O trabalho havia sido cancelado por conta dos problemas econômicos. Agora, são cerca de 60 vigilantes trabalhando em locais diferentes da universidade. Durante a manhã, tarde e noite, são sete profissionais que atuam na área externa, que é vigiada 24 horas por dia.