Durante o jogo inteiro, o Flamengo pressionou o Corinthians em seu campo, com 70% de posse de bola, mas não conseguiu furar a retranca adversária. O primeiro duelo das semifinais da Copa do Brasil terminou empatado em 0 a 0, no Maracanã.
Em seu segundo jogo no comando do Timão, o técnico Jair Ventura montou um ferrolho com três volantes, três meias e nenhum centroavante, abdicando do ataque. Foram só três finalizações do Corinthians durante todo jogo, nenhuma no segundo tempo.
Por sua vez, o Flamengo trocou cinco vezes mais passes do que o rival, girou a bola pra cá, pra lá, finalizou 21 vezes, poucas com algum perigo para o goleiro Cássio.
No primeiro tempo, o Flamengo, como previsto, tomou a iniciativa e ficou com a bola diante de um Corinthians recuado. No início, Cássio fez algumas defesas triviais e mais duas defesas difíceis no fim do primeiro tempo, dando o tom de um primeiro tempo de ataque contra defesa.
O Corinthians conseguiu duas saídas rápidas — uma delas em erro infantil de Paquetá —, mas Clayson e Douglas erraram o alvo.
No segundo tempo, nada mudou em relação à etapa inicial: o Fla teve mais a bola, girando de um lado para o outro, mas com dificuldades em furar a retranca do Timão.
O técnico Maurício Barbieri mexeu: tirou Paquetá e Uribe para colocar Willian Arão e Henrique Dourado, e depois Vitinho para a entrada de Lincoln. Cássio, porém, seguiu sendo pouco exigido.
Enquanto isso, pelo lado do Flamengo, o goleiro Diego Alves saiu com o uniforme limpinho. No final, a torcida corintiana saiu feliz da vida, celebrando o empate, enquanto a do Flamengo ficou na bronca com a falta de criatividade e a inoperância do time no ataque.
Os dois times se enfrentam no dia 26, no jogo da volta, em Itaquera. Quem vencer avança à final da Copa do Brasil, e um novo empate (independentemente do placar) leva a decisão para os pênaltis. Antes, no sábado o Flamengo fará o clássico contra o Vasco, em Brasília.
O público total ontem foi de 53.303 torcedores (sendo 48.822 pagantes) para uma renda de R$ 2.395.595,00. (P.R.P.P e A.N.)