A Agência Nacional de Petróleo (ANP) depositou nesta sexta-feira o pagamento dos royalties de petróleo aos municípios da região. Campos recebeu R$ 41.578.555,11 — valor 1,3% inferior ao repasse de agosto. Essa leve variação também se repete para o município vizinho de São João da Barra. O repasse foi de R$ 10.228.652,41, o que representa uma queda de 2,1% em comparação ao mês passado. O repasse menor se deu em função da cessão de 25% da participação do campo de Roncador para a Equinor, ocorrido em junho, e da parada da plataforma de Mexilhão para inspeções de segurança e melhoria da infraestrutura de escoamento de gás do pré-sal. As demais prefeituras de cidades petrolíferas registram alta na comparação com o último depósito.
Segundo o superintendente de Petróleo e Tecnologia de São João da Barra, Wellington Abreu, a queda na produção foi pequena, mas que afetou Campos e São João da Barra.
— Esse mês tivemos uma pequena queda, mas que faz a diferença. A expectativa para o próximo mês de outubro não é de aumento e sim de nova queda. Só teremos melhores resultados em novembro e dezembro. As prefeituras devem manter sempre o acompanhamento diário e muita cautela nos gastos. A pressão no Supremo Tribunal Federal (STF) para julgamento da liminar da Lei dos royalties está grande e a mídia divulga muito e esclarece pouco esse superávit de arrecadação do pré-sal — declarou o superintendente.
Outros municípios receberam com alta. Macaé recebeu a maior fatia dos royalties. A Prefeitura recebeu R$ 53.573.916,83. O aumento é de 3% quando comparado a agosto. Já quando a base de cálculo é setembro do ano passado, a variação positiva é de 58%. O município do Norte Fluminense ficou na frente até de Maricá (R$ 50.919,601,44) e Niterói (R$ 44.600.187,04).
Já a Prefeitura de Quissamã recebeu o repasse de R$ 7.614.492,43. A alta é de 9% em relação ao mês de agosto, e de 27%, comparando com setembro de 2017. (A.N.)