“Doze horas de festa, alegria e diversão para toda família”. Assim será a 2ª Feira dos Povos, que acontece neste sábado (22), em Campos, segundo o diretor de Eventos da superintendência da Igualdade Racial (Supir), Ricardo Silva. O evento, que será realizado no Anfiteatro Antonio Roberto de Góis Cavalcanti, Kapi, no Parque Alberto Sampaio, no Centro da cidade, começou às 9h e segue até por volta das 21h. Ele tem o objetivo de aproximar diferentes povos que vivem em Campos através de suas expressões culturais. A entrada é gratuita. De acordo com a superintendente de Igualdade Racial, Lucia Talabi, o evento vai reunir culinária, música, dança e outras vertentes artísticas.

— Os participantes poderão dar visibilidade às várias culturas existentes dentro de cada segmento. Através da culinária, por exemplo, vamos ter vários tipos de comidas típicas, dentre elas portuguesas, argentinas, libanesas e peruanas. A mesma coisa com o artesanato e as outras vertentes artísticas. Inclusive, a gente sempre pede que as pessoas deixem explícito sobre de onde vem o trabalho que elas estão apresentando.

Lucia Talabi destacou que a Feira dos Povos foi criada com o objetivo de dar visibilidade e integrar os grupos étnicos formadores da sociedade campista.

— No evento, as pessoas têm a oportunidade de conhecer diversos produtos e trocar informações. É um grande momento de troca cultural. E as pessoas entenderam bem o quanto a Feira é relevante. A primeira foi um grande sucesso, muito diversificada e democrática, como uma feira deve ser. Tivemos pessoas de todas as classes sociais e sinto que existe uma grande expectativa para o evento, já que muita gente vem perguntando, desde o início do ano, sobre esta segunda edição — falou ela, acrescentando que as expectativas para o evento são ótimas.

Talabi comentou, ainda, sobre a importância da Feira, que faz parte do calendário de eventos da cidade desde outubro de 2017 — por meio da publicação da Lei 8.787/17 no Diário Oficial do Município.

— É uma forma de Campos conhecer a si mesma, a sua formação, a sua identidade, a sua diversidade. A gente acredita que ter conhecimento é um bom passo para acabar com o preconceito. O não conhecer fortalece muito o preconceito em vários sentidos, como nas questões do racismo e da xenofobia.

Já Ricardo Silva complementou que haverá várias apresentações culturais na feira.

— Teremos apresentações de dança de grupos de escolas municipais, coral, dança do ventre, flamenco, colombiana, capoeira, maculelê, quadrilhas, pagode e chorinho. Paralelo às atrações, barracas com as culinárias portuguesa, libanesa, colombiana, oriental, além da brasileira. Tudo foi preparado com muito carinho para quem quiser participar e comparecer ao evento — relatou.

Continuidade — A 1ª Feira dos Povos, que aconteceu no dia 1º de julho de 2017, das 9h às 19h, no anfiteatro Kapi, contou com a participação de representantes de vários povos, como portugueses, libaneses, espanhóis e descendentes de africanos, dentre outros, que ajudaram a formar a sociedade campista. Além da culinária, foram apresentadas diversas outras manifestações culturais, incluindo o artesanato, a música e a dança. (J.H.R.)