Aldir Sales
14/08/2018 22:42 - Atualizado em 16/08/2018 16:34
Com a aproximação das eleições gerais de outubro, o clima político no Brasil e no estado do Rio de Janeiro começa a esquentar. No entanto, com a descrença da população na classe política, a importância dos debates e sabatinas com os candidatos à presidência da República e a governador são algumas das formas de se conhecer melhor sobre os postulantes aos cargos públicos. Em mais um capítulo da história democrática, a Folha da Manhã começará, a partir do dia 23 de agosto, uma série de entrevistas com os candidatos a ocupar os palácios do Planalto e Guanabara a partir de janeiro de 2019.
Com a presença dos representantes dos partidos de todos os candidatos a governador e presidente, com exceção do PT, Psol e Podemos, que foram convidados, mas não compareceram, foi realizado nesta terça-feira o sorteio da ordem dos entrevistados na sede do jornal.
Diretor de redação da Folha da Manhã, Aluysio Abreu Barbosa comandou o sorteio e explicou as regras para as entrevistas, entre elas, no caso de algum candidato não responder as perguntas. “No caso dos candidatos a governador, as entrevistas serão publicadas com ou sem respostas. Se algum candidato não responder, as perguntas serão publicadas. Temos abrangência no Norte, Noroeste e Região dos Lagos e a população não pode deixar de saber o que cada candidato pensa para nossa região”.
Representante do PSL, do candidato à presidência Jair Bolsonaro, o ex-deputado Papinha (PSL) falou da importância das entrevistas. “A iniciativa da Folha da Manhã é importante para mostrar à população da região quem são os candidatos. É uma oportunidade para o candidato chegar até os eleitores indecisos e também para os eleitores escolherem seus representantes”, disse.
Presidente do diretório municipal do DEM, que terá Eduardo Paes como candidato a governador, Nildo Cardoso também chamou a atenção para a oportunidade dos eleitores conhecerem os candidatos. “Acho que a credibilidade do Grupo Folha é fundamental para levar as propostas dos candidatos à população da região, que tem uma importância grande na eleição. Em 2014, por exemplo, um candidato a governador deixou de ir para o segundo turno por causa de 20 mil votos. E esses votos deixaram de ir por causa da nossa região”.