A eleição deste ano vem trazendo um cenário de dificuldades dos candidatos para definirem os vices nas chapas majoritárias. A quatro dias do fim do prazo legal para realização das convenções partidárias, Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) tiveram respostas positivas, nesta quinta-feira, sobre os nomes que completarão as respectivas nominatas.
Depois de negociações com os partidos do chamado “centrão”, Alckmin recebeu o “sim” da senadora gaúcha Ana Amélia (PP) para ser sua vice. No entanto, o anúncio oficial só deverá ser formalizado após a situação regional do PP no Rio Grande do Sul ser resolvida. Isso porque a seção gaúcha do partido havia decidido apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL).
Também nesta quinta, o tucano recebeu o apoio de mais dois partidos do “centrão”: do próprio PP e do DEM, que realizaram suas convenções nacionais.
Enquanto isso, a Rede e o PV se acertaram para que o ex-secretário de Saúde de São Paulo, Eduardo Jorge (PV), seja vice de Marina Silva. Jorge foi concorrente de Marina em 2014, quando também disputou a presidência da República.
Oficialmente, Marina Silva ainda é a pré-candidata da Rede. Isso porque a convenção nacional do partido para confirmar a candidatura dela está marcada para este sábado.
Presidenciável - Sem candidato a vice definido, o MDB confirmou nesta quinta o nome do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles como candidato à presidência da República. O resultado foi anunciado pelo presidente da legenda, Romero Jucá (RR), que ressaltou que dos 419 votantes, 85% disseram sim a Meirelles. (A.S.) (A.N.)