Verônica Nascimento e Virna Alencar
21/08/2018 10:33 - Atualizado em 22/08/2018 13:35
Menor foi levado à 134ª DP
Menor foi levado à 134ª DP
Um menor foi apreendido, na manhã desta terça-feira (21), por suspeita de ter assaltado uma farmácia no início da tarde desta segunda-feira (20), no cruzamento das ruas Conselheiro Otaviano com Lacerda Sobrinho, no Centro de Campos. Em menos de 24 horas do crime, policiais militares seguiram até a residência do suspeito, na rua Apóstolo Tiago, nas casinhas do Parque Santa Clara, em Guarus. Imagens da câmera de segurança do estabelecimento auxiliaram na identificação. Na 134ª Delegacia de Polícia (Centro), o adolescente teria confessado o crime e disse que havia fugido da Casa de Acolhimento Conviver, instituição mantida pela Prefeitura de Campos. O menor foi liberado por não ter sido apreendido em flagrante.
De acordo com informações da Polícia Militar, o garoto de 17 anos teria dito que o dinheiro foi roubado para pagamento de dívida. Ele também revelou que descartou as roupas usadas no assalto e um simulacro de arma na lagoa do Vigário, em Guarus. A arma teria sido comprada por menos de R$2.
No momento do assalto, clientes e funcionários do estabelecimento comercial foram rendidos pelo menor e, após levar o dinheiro do caixa, ele fugiu de bicicleta. A quantia roubada, divulgada pela PM, foi de R$ 747.
Para o delegado adjunto da 134ª DP, Pedro Emílio, o caso, assim como outros crimes contra o patrimônio, é fruto da recessão econômica dos últimos quatro ou cinco anos, quando o país passou a registrar a diminuição dos postos de emprego. “Em 2018, aumentamos o índice de resoluções com mais de 80 casos resolvidos e diversos mandados de prisão cumpridos. As imagens do roubo de hoje (segunda-feira) já estão sendo analisadas e teremos êxito também nessa apuração. No entanto, sabemos que uma cidade com mais 700 mil habitantes é muito difícil extinguir esse delito”, finalizou.
Em nota, a Prefeitura de Campos informou que "a Unidade de Acolhimento Institucional Conviver é administrada pela Fundação Municipal da Infância e da Juventude (FMIJ), assim como outras sete unidades que acolhem crianças e adolescentes no município. Ao menos que tenha respaldo judicial, a Fundação não pode passar qualquer informação que seja a respeito de seus acolhidos".