Campeão do primeiro turno e atual líder da soma geral de pontos na Série B1 estadual, o Americano busca manter o embalo na bela campanha que realiza, neste sábado contra o Olaria, às 15h, na rua Bariri, pela sexta rodada do returno.

Além de figurar no topo da segundona, o Alvinegro está a um passo de se classificar às quartas de final da Copa Rio, depois de aplicar uma estonteante goleada sobre o Madureira, por 6 a 2, no Estádio Ângelo de Carvalho.

Mas o que poderia ser motivo de júbilo para o Americano preocupa os dirigentes alvinegros. A decisão da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro em vetar o estádio Ângelo de Carvalho para os jogos da Série B1 e Copa Rio causou estranheza no Glorioso campista.

— A medida nos causou surpresa, mas a gente sabe que a Copa Rio é a porta de entrada para as competições nacionais e tem na sua disputa clubes da Série A no Rio, de grande influência e representatividade, entre eles o Madureira. É estranho que o mesmo estádio esteja apto para abrigar jogos da Série B2, mas foi vetado para duas outras competições. Mas a decisão da Ferj é soberana e cabe a nós acatá-la. Até porque o veto atingiu também o estádio Marrentão, do Duque de Caxias— analisou o presidente do Conselho Deliberativo, Fábio Rangel.

O Americano vai mandar seus jogos no Estádio Antônio Ferreira de Medeiros, em Cardoso Moreira nas duas competições.

No campo, o técnico Josué Teixeira afirmou que ainda não tem definida a escalação da equipe.

— Estamos na disputa de duas competições paralelas e preciso avaliar as reais condições de alguns jogadores que podem ser poupados ou mesmo deverão entrar apenas no decorrer da partida — afirmou o técnico.

Os dirigentes também estranharam que a escalação do árbitro Tarciso Pinheiro Caetano, o mesmo que distribuiu seis cartões amarelos e ameaçou jogadores do Americano no primeiro tempo do jogo contra o Madureira, diante dos expedientes de antijogo da equipe carioca para travar o andamento da partida pela Copa Rio.