Dentro de campo, o Americano vai muito bem. O time cumpre excelente campanha no Estadual da Série B1, onde já garantiu presença na fase decisiva e também nas oitavas de final da Copa Rio. Fora dele, um somatório de problemas que a diretoria busca equacionar para cobrir as despesas com o futebol profissional, as categorias de base e o centro de treinamento. No jogo deste sábado, contra o Itaboraí, no Estádio Ângelo de Carvalho, pelo Estadual, o presidente Carlos Abreu pede o comparecimento da torcida.

— Mais do que nunca precisamos, porque o que entrar na bilheteria já ajuda a gente cobrir as despesas. Aliás, eles já têm muito nos ajudado. Se não fossem eles, diretores e patrocinadores, nosso sonho já tinha terminado antes da hora — afirmou.

Com um déficit de R$ 50 a R$ 60 mil mensais nos custos com o futebol e o CT, o clube clama por apoio do poder público e iniciativa privada.

— Quem acompanha nosso dia a dia sabe bem que não estamos precisando de moção de aplausos. Precisamos, sim, de apoio do poder público e das empresas locais. Fazemos um belo trabalho social e não focamos apenas no futebol profissional, mas o sonho de crianças e adolescentes, além de dar oportunidade para outras modalidades, como o basquete em cadeira de rodas, o futebol que representou o Brasil na Special Olympics e o vôlei —, desabafou o presidente Carlos Abreu, no site do clube.

— Não é novidade para ninguém a dificuldade que o clube vem passando para continuar sonhando com o acesso. Temos um moderno CT que é dispendioso neste momento em que duas equipes (profissional e sub-20) estão em disputa. São cerca de 40 pessoas utilizando a parte de hotelaria e alimentação diariamente por quase seis meses ininterruptos, com o consumo de cinco refeições diárias e somente de proteína são consumidos mais de 50kg por dia — concluiu.