PRP segue o PR e desiste de aliança
18/07/2018 20:08 - Atualizado em 19/07/2018 13:52
Depois do PR, nesta quarta-feira foi a vez do Partido Republicano Progressista (PRP) rejeitar uma aliança com o pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) e frustrar a expectativa do deputado federal em anunciar um nome para ser seu vice. O mais cotado para a vaga era o senador Magno Malta (PR-ES), que preferiu concorrer à reeleição e afastou a possibilidade de união entre os dois partidos. Com isso, o próprio Bolsonaro indicou na última terça-feira que pretendia anunciar o general da reserva Augusto Heleno como seu vice, mas, após reunião interna, o PRP descartou esta possibilidade e afirmou que vai conversar com outros pré-candidatos.
Responsável pela parte de segurança pública da pré-campanha de Bolsonaro, no entanto, o militar disse que vai deixar o PRP e continuar ajudando Bolsonaro. “Não adianta eu ter um compromisso com um partido pelo qual eu não tenho nenhuma ligação afetiva. É muito melhor eu ser apartidário como eu fui a vida inteira do que estar carimbado a um partido que não representa nada para mim”, disse o general.
Ciro - Pré-candidato pelo PDT, Ciro Gomes causou polêmica ao chamar o promotor do Ministério Público de São Paulo de “filho da p...”. A frase foi dita durante uma palestra na noite da última terça-feira. O promotor em questão é responsável por pedir a abertura de um inquérito para apurar se o pedetista foi racista ao se referir ao vereador paulista Fernando Holiday (DEM) de “capitão do mato”. “Um promotor aqui de São Paulo resolve me processar por injúria racial. E pronto, um filho da p... desse faz isso. Ele que cuide de gastar o restinho das atribuições dele, porque se eu for presidente essa mamata vai acabar”, afirmou Ciro.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, nesta quarta-feira, Ciro disse que, ao realizar a comparação com Holiday, estaria defendendo os negros. “Esse jovem entrou na política dizendo que ia acabar com as cotas, que ia acabar com o Dia da Consciência Negra (feriado na cidade de São Paulo) num país que foi o mais atrasado em revogar a escravidão. E todas as entidades que defendem os direitos dos negros no Brasil, com quem tenho absoluta história de comum trabalho, têm raiva e chamam ele de capitão do mato (...) Onde é que tem racismo nisso?”, questionou Ciro Gomes. (A.N.) (A.S.)

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