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Tapumes foram instalados (Foto: Jonatha Lilargem)
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Tapumes foram instalados (Foto: Jonatha Lilargem)
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Tapumes foram instalados (Foto: Jonatha Lilargem)
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Tapumes foram instalados (Foto: Jonatha Lilargem)
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Tapumes foram instalados (Foto: Jonatha Lilargem)
As intervenções no quarto andar do antigo Hotel Flávio foram iniciadas, segundo a Defesa Civil de Campos. O imóvel fica localizado no Centro Histórico e, recentemente, uma parte desabou, causando a interdição do prédio, fechamento de estabelecimentos próximos e de um trecho da rua Carlos Lacerda, entre os cruzamentos com as ruas Sete de Setembro e 21 de abril.
Na última terça-feira (4), a secretaria municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana instalou tapumes em volta do antigo Hotel Flávio para evitar a aproximação e garantir a segurança de quem passa pelo local. Segundo a Defesa Civil, não houve registro de desabamento nos últimos dias, mas os agentes mantêm monitoramento.
“A família iniciou a retirada da parte que foi liberada. É um trabalho complexo que leva tempo, mas o importante é que começou. De qualquer forma, estamos mantendo a vigilância para qualquer emergência”, ressaltou o coordenador da Defesa Civil, major Edison Pessanha.
O cartório do 6º Ofício, que fica ao lado do prédio, já foi atingido por escombros e os serviços precisaram ser suspensos no local e passaram para um imóvel da rua Sete de Setembro. Um estabelecimento comercial próximo ao imóvel condenado também teve que transferir as atividades. Avisos foram fixados nos locais para avisar aos clientes da mudança.
Em recente reunião no Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos (Coppam), os proprietários solicitaram a demolição do quarto andar por apresentar grande possibilidade de novo desmoronamento com riscos aos prédios vizinhos. Com cautela, a solicitação foi aprovada com ressalvas.
Prédio histórico - Construído no século XIX e com mais de 170 anos, o prédio foi abandonado há vários anos. Ele pertence a membros da família Carneiro Mendonça, ligada ao histórico comendador José Carneiro da Silva, o Visconde de Araruama, mas nenhuma medida foi adotada. Em 2011, os proprietários foram notificados, no Rio de Janeiro, pelo Ministério Público, sobre a precariedade da estrutura e consequente risco de acidentes, mas até o momento nada foi feito.