Morre o radialista Sérgio Cavalcanti
11/07/2018 14:31 - Atualizado em 12/07/2018 14:52
Reprodução - Facebook
Familiares e amigos foram ao cemitério Campo da Paz, na tarde dessa quarta-feira (11), para se despedir do radialista Sérgio Cavalcanti. Ele estava internado no Hospital da Unimed e morreu na noite da última terça-feira (10), aos 71 anos, vítima de complicações ocasionadas por um quadro de diabetes e problemas renais. Natural do Rio de Janeiro, torcedor apaixonado do Botafogo e dono de um grande currículo no rádio, Sérgio atualmente fazia parte da equipe Craques da Bola, da Rádio Continental, emissora integrante do Grupo Folha da Manhã.
— Ele vivia e respirava futebol. Assistia a tudo, não importava o país e a categoria. O esporte era a vida dele. Deixou uma grande lacuna na radiofonia campista — disse o comunicador Cacau Borges, amigo de Sérgio.
Fernando Antônio, também comentarista esportivo, lembra do início da trajetória do ex-companheiro em Campos.
— Foi no ano de 1982, quando o conheci e trabalhamos juntos na Rádio Cidade, ele fazendo o noticiário dos clubes do Rio. Sempre foi um companheiro de boa índole, um ser humano extraordinário. Um gentleman. Nunca ouvi ninguém falar mal do Sérgio — afirmou.
O colunista de Esportes da Folha da Manhã, Arnaldo Garcia, destaca a paixão e dedicação de Sérgio Cavalcanti pelo esporte.
— O rádio fica mais pobre sem a presença dele. Serjão era um apaixonado por futebol. Isso fez dele um comentarista de memória fantástica. Dedicado, simples, encontrou aqui na planeza Goitacá um lugar para curtir sua paixão e colecionar amigos — ressaltou.
A filha Flávia, que mora no Sul do país, falou sobre o pai e a fidelidade às suas raízes cariocas.
— Ele era um autêntico carioca da gema, gostava de futebol e samba, era botafoguense e portelense. Eu sou colorada. Quando jogavam os dois, ligava para ele e dizia: “Olha, o Inter vai ganhar”. E comprava logo uma briga... Nunca vi um botafoguense como ele, que deixa o exemplo de grande pai, avô e esposo — comentou Flávia.
Ao sepultamento compareceram também representante de torcidas organizadas campistas, como Sérgio Manhães, da Força Jovem do Americano, entre outros.
Sérgio Cavalcanti chegou a Campos no início da década de 1980. Além das atividades radiofônicas, era funcionário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O comentarista deixou a esposa Lourdes, três filhos, cinco netos e dois bisnetos.
 
 

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