Inglaterra quer voltar à decisão
Matheus Berriel 10/07/2018 19:14 - Atualizado em 11/07/2018 17:56
Em 1966, a Inglaterra entrou para a galeria das campeãs mundiais graças a uma seleção que contava com grandes atletas como Gordon Banks Bobby Moore, goleiro famoso por ter feito a “defesa do século” numa forte cabeçada de Pelé, em 1970, e Bobby Moore, considerado um dos melhores zagueiros do século XX. Acontece que a final contra a Alemanha Ocidental, vencida por 4 a 2, em casa, foi a única disputada pelos ingleses em toda a história da Copa do Mundo. A atual geração, que tem o artilheiro Harry Kane como seu principal expoente, pode repetir a façanha de ser finalista, mas, para isso, terá que passar pela Croácia, do craque Luka Modric, em partida marcada para as 15h (de Brasília), no estádio de Lujniki, em Moscou.
O fato de chegar à semifinal com uma seleção renovada foi motivo para a nação inglesa ficar confiante, pois a fase não era alcançada desde 1990. A expectativa agora é pelo título, inclusive entre os próprios jogadores.
— Temos sido muito fortes em todos os jogos, sentimos que estamos ficando mais confiantes. E há uma grande crença entre nós que podemos ir para a final agora, e depois olhar para frente a partir disso. Nós deixamos o país orgulhoso e esse era o nosso objetivo no início da competição. Partimos e queríamos fazer os fãs voltarem para casa realmente felizes. Queríamos colocar orgulho na camisa. Nós sentimos que fizemos isso, mas agora podemos ver luz no fim do túnel. Todos estão obviamente empolgados, e nós também — afirmou o zagueiro Harry Maguire em entrevista à Fifa.
A expectativa é ainda maior, na Seleção Croata, que disputou sua primeira Copa em 1998 e, justamente naquela edição, fez sua melhor campanha, terminando em terceiro lugar depois de ter sido eliminada pela anfitriã França em uma das semifinais. Se a imprensa mundial considera a Croácia uma zebra, não é assim que pensa o técnico Zlatko Dalic.
— A Croácia tem ótimos jogadores em grandes clubes da Europa. É verdade que não conseguimos um resultado importante como seleção nos últimos anos. Estivemos abaixo do que podemos. Mas não deveria ser surpresa que estamos entre os quatro finalistas, pela qualidade dos jogadores. Esses jogadores foram sub-avaliados por muito tempo, pela falta de resultados da seleção. Mas essa é a chance de estarem na história — disse o treinador.

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