A única campeã do mundo já confirmada nas semifinais da atual edição da Copa é a França, que eliminou o Uruguaia, nesta sexta-feira. Das seleções que ainda vão entrar em campo pelas quartas de final, apenas a Inglaterra já levantou o caneco mais desejado de todos. E a promissora geração inglesa, que já conseguiu quebrar a sina de não passar das oitavas de final, quer chegar mais longe na Rússia. A adversária deste sábado será a Suécia, às 11h (de Brasília), em Samara.
Em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira, o técnico inglês, Gareth Southgate, demonstrou não querer colocar um peso nas costas de sua equipe. “Chegamos aqui com um dos times menos experientes. Tenho muito orgulho desse time. Queremos fazer nossa própria história. A primeira vitória em mata-mata em anos, a primeira vitória em disputa de pênaltis em um Mundial, artilharia (de Harry Kane). Desde 1990 não chegamos em uma semifinal, e temos ambições. Mas não há nada na nossa cabeça que não seja esse jogo”, afirmou.
Apesar do leve favoritismo dos ingleses, o treinador pregou respeito à Suécia, que vem surpreendendo e busca repetir 1958, quando foi finalista dentro de seus domínios. “É um time muito forte. Estive envolvido em jogos contra os suecos várias vezes. Sempre é um time de identidade forte, e nem sempre tem os créditos disso. Você tem que olhar os resultados deles desde as Eliminatórias. Teremos que jogar muito bem para vencer”, destacou o técnico da Inglaterra.
Por outro lado, o treinador da Suécia, Janne Andersson, não escondeu a admiração pelos ingleses. “Cresci nos anos 1970 assistindo o Campeonato Inglês pela televisão. Era o que mostravam para a gente. Sempre fui fã. A Inglaterra é minha segunda nação. É incrível poder enfrentá-los nesta fase”, contou. Para avançar, a receita é simples, porém complexa: “Precisamos fazer tudo certo, não apenas algum detalhe em particular”. (M.B.) (A.N.)