Mercedes-Benz Classe A sedã do México ao Brasil
- Atualizado em 18/07/2018 18:49
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A partir do segundo semestre do ano que vem, a família de entrada da Mercedes-Benz vai crescer no Brasil. A fabricante alemã confirmou o lançamento do Classe A sedã Antes disso, no entanto, o modelo estará no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro.
Segundo informações do G1 Auto Esporte, o carro apareceu pela primeira vez no Salão de Pequim, em abril deste ano. Ele é o quinto integrante da família de compactos da marca. Hoje, há o Classe A hatch, o sedã com jeito de cupê CLA, o crossover GLA e o monovolume Classe B.
Na China, o veículo será vendido com carroceria longa, com 4,61 metros de comprimento e 2,79 m de entre-eixos. A versão brasileira terá entre-eixos de 2,73 m, assim como no hatch. O porta-malas será de 420 litros. Ele deve trazer o novo 1.4 turbo de 163 cavalos, desenvolvido junto com a Renault, e o 2.0 turbo de 227 cv.
Vantagem comercial — O Classe A sedã, que será produzido no México, chegará ao Brasil sem imposto de importação, fruto de acordo comercial com o país latino-americano. Essa condição será um fator decisivo na hora de definir preços e volumes do novo modelo, que tem grande importância para a Mercedes.
“O Classe A sedã faz parte dos nossos planos. O CLA, que não é bem um sedã, abriu esse mercado para nós. Agora, vamos continuar a disputar esse segmento, com um novo produto”, disse o gerente de vendas da Mercedes-Benz, Dirlei Dias, em publicação do G1 Autoesporte.
A fala do executivo ajuda a entender a ambição da Mercedes com o Classe A sedã. Hoje, o CLA não é capaz de fazer frente ao Audi A3 Sedan, o único sedã compacto das fabricantes premium alemãs.
Por ser nacional, o A3 Sedan não paga imposto de importação. Ele custa entre R$ 120.990 e R$ 166.990. Já o CLA, que vem da Alemanha, é afetado pela taxação. Sua tabela vai de R$ 137.900 a R$ 235.900.
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CLA segue em linha — No ano passado, enquanto o A3 Sedan teve 2,8 mil unidades emplacadas, o CLA vendeu menos de 500 exemplares. A Mercedes até reduziu a desvantagem este ano, lançando uma nova versão de entrada do CLA, com motor de 122 cavalos e menos itens de série.
Ainda assim, entre janeiro e junho deste ano, o CLA continuou sendo derrotado pelo rival da Audi. Com o Classe A sedã, a Mercedes deve ter um produto mais adequado para a briga no segmento.
Mas isso não quer dizer que o CLA vai morrer. “Quando queremos aumentar nossas vendas, não podemos substituir um produto por outro. Temos que ter novos carros. Então, o CLA vai continuar a ser vendido, junto com o Classe A sedã”, completou Dias. (A.N.)

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