A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira a operação “Pedra no Caminho”, para prender 15 pessoas suspeitas de desviar dinheiro das obras do trecho Norte do Rodoanel Mário Covas. O Ministério Público Federal estima que houve um sobrepreço de R$ 600 milhões nos custos da obra conduzida pela OAS e Mendes Junior. Um dos presos é Laurence Casagrande Lourenço, ex-diretor presidente da Dersa e que, no último ano, acumulou o cargo de secretário de Transportes e Logística do governo Geraldo Alckmin (PSDB).

Laurence Casagrande Lourenço era o principal alvo da operação. Atualmente, ele preside a Companhia Energética de São Paulo (Cesp), que deve ser concedida à iniciativa privada.

Laurence deixou o cargo de secretário de Transportes e Logística quando Márcio França (PSB) assumiu o governo. A carreira profissional de Laurence mostra proximidade com os governos Alckmin.

Seu primeiro cargo foi o de assessor na secretaria de Segurança Pública, entre 2003 e 2007, período que compreende o segundo mandato de Alckmin como governador. Após a mudança de governo, Laurence voltou ao setor privado, onde ficou até janeiro de 2011, quando Alckmin retornou ao governo.

Outra - E na 52ª fase da Operação Lava Jato, foi preso o ex-diretor de Novos Negócios da Petroquisa, Djalma Rodrigues de Souza. Ele foi um dos alvos dos 11 mandados cumpridos por policiais federais durante da operação, deflagrada para ampliar as investigações de suspeitas de crimes praticados contra as subsidiárias da estatal petrolífera, alvo do desvio de bilhões de reais, segundo o MPF. (S.M.) (A.N.)