O pedido feito pela Polícia Federal de quebra do sigilo telefônico do presidente Michel Temer foi negado pelo ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira. No entanto, Fachin autorizou a medida para os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Minas e Energia), ambos do MDB. O pedido da PF faz parte âmbito do inquérito que apura o suposto pagamento de propina de R$ 10 milhões, pela Odebrecht, quando o MDB comandava a Secretaria de Aviação Civil.
o advogado de Padilha, Daniel Gerber afirmou que "o ministro Eliseu Padilha não irá comentar o assunto. Se for o caso, se manifestará apenas nos autos".
Já a defesa de Moreira Franco disse considerar a medida "desproporcional" já que, segundo os advogados, não há nenhum elemento que a justifique. A defesa também disse esperar que os dados telefônicos permitam "numa investigação imparcial" comprovar a inocência do ministro.