As equipes de resgate continuam nesta quarta-feira (6) as buscas pelos 192 desaparecidos após a erupção do Vulcão de Fogo, na Guatemala. Setenta e cinco pessoas morreram após a erupção de domingo (3), mas apenas 23 pessoas foram identificadas até o momento. Cerca de 3 mil tiveram que deixar suas casas.
O secretário-executivo da Coordenadora Nacional para a Gestão de Desastres (Conred), Sergio García, esclareceu que o número de desaparecidos poderia ser reduzido, já que muitos dos corpos ainda não foram identificados. "Praticamente todos os desaparecidos estão identificados, suas idades e de que comunidade eram", não os corpos recuperados, explicou, segundo a agência Deutsche Welle.
As autoridades já alertaram para possíveis avalanches e fluxos piroclásticos que podem ser provocados pelas explosões que continuam a acontecer nesta quarta-feira, embora elas estejam mais fracas.
Na terça-feira (5), o trabalho de resgate foi interrompido por causa de uma nova explosão que lançou lava na parte sul do vulcão que fica a 3.763 metros de altura, situado a cerca de 50 km da capital, cidade da Guatemala. Mais de 1,7 milhão de pessoas foram afetadas pela erupção de domingo, considerada a mais forte desde 1974.
O aumento da atividade vulcânica provocou pânico na cidade de Escuintla, perto do vulcão, onde moradores entraram em seus automóveis para sair do lugar, provocando um caos no tráfego de veículos.