O secretário estadual de Educação, Wagner Victer, reforçou que as obras do Colégio Estadual Dr. Thiers Cardoso, em Campos, começarão ainda em junho, antes do recesso escolar. A reforma chegou a ser prevista para o início de maio e, enquanto não é feita, os alunos permanecem Ciep 057 — Doutor Nilo Peçanha, na Lapa. Para a professora e neta de Thiers Cardoso, Vera Lúcia Cardoso, a obra e também a verba destinada a ela, na ordem de R$ 1.271.289,72, devem ser fiscalizadas.

O anúncio de Wagner Victer foi feito através de vídeo destinado ao deputado estadual Geraldo Pudim (MDB). Na gravação, o secretário enfatiza que a Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop) já fez a contratação reforma do colégio. “Amigo deputado Geraldo Pudim, dando a informação que você havia pedido, não só para você, mas para toda comunidade de Campos, quero dar a boa notícia, como já havíamos prometido e até antecipamos, que a Emop já fez a contratação da reforma do Colégio Estadual Dr. Thiers Cardoso. Essa obra deve ser iniciada ainda ao mês de junho. Então, conseguimos antecipar o início das obras para antes do recesso escolar. Foi feito projeto e licitação, foi feita toda parte de recursos. Muitos diziam que a gente não ia fazer reforma, que íamos manter a escola fechada. Então, isso é demonstração clara do que estamos fazendo”, disse no vídeo.

Em postagem em rede social, o deputado Geraldo Pudim falou sobre a obra. “Importante destacar que, ao longo desse tempo, foi nítida a vontade de alguns em tumultuar, mas não fiquei preso nessas questões. Meu foco sempre foi encontrar a solução, conforme assumi com a direção, professores, funcionários, pais, alunos e assim fiz desde o primeiro momento, quando procurado pela vereadora Joilza Rangel, no início de março. Tomei para mim o que naquele momento era um grave problema. Fui ao governador Pezão e ao secretário Wagner Victer e hoje tenho a satisfação de ter resolvida essa nobre causa”, disse.

Neta de Thiers Cardoso, a professora Vera Lúcia Cardoso contou que o terreno onde hoje está instalado o colégio foi doado pela sua avó, após a morte de Thiers. Ela chegou a colocar uma faixa no muro da escola em protesto. “Houve um desprezo com o colégio. Deixar um colégio morrer com um corpo docente maravilhoso é um descaso, não só com os professores, mas também com todos os alunos. Se, ao menos uma vez por ano, houvesse uma manutenção periódica, isso não estaria ocorrendo”, comentou.

Em nota enviada pela Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), em maio, a pasta informou que a obra deve ser concluída em novembro deste ano.