Familiares e amigos participam de missa em homenagem a Edvar Chagas
Victor de Azevedo 12/06/2018 21:19 - Atualizado em 14/06/2018 18:58
Familiares e amigos participaram na noite desta terça-feira da missa de sétimo dia do empresário e ex-presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Edvar Chagas, que morreu aos 79 anos, na madrugada da última quinta-feira. A cerimônia foi celebrada na capela do Salesiano. O filho Luciano Chagas agradeceu ao apoio recebido pela família nos últimos dias.
— A família agradece a toda Campos o apoio e carinho recebidos. Esta é a prova que meu pai construiu ao longo da sua vida muitas amizades que hoje nos ajudam a superar este momento — ressaltou, emocionado.
Luciano também confirmou que a Mostra Femac será iniciada na próxima segunda-feira. O evento celebrará 50 anos da empresa Femac Móveis, a qual Edvar Chagas era proprietário. Anteriormente, seria no dia 15, data em que Edvar completaria 80 anos. A família manteve o evento como forma de homenagem ao empresário.
História - Edvar foi presidente da CDL por quatro gestões. A primeira em 1977 e a última em 2002. Ele também criou a Feira de Preços Especiais (Fepe), em 1999. Além disso, Edvar teve atuação de destaque na Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro e em questões que favoreceram não só o comércio, mas a população em geral.
Fotos: Antônio Leudo
ARTIGO: José Cunha Filho
Ao amigo Edvar
Já comecei a escrever, Amigo Edvar, e tive que parar, veja só! Escrever é chato, não dá para a gente dizer o que sente em toda a sua plenitude, ainda que o façamos para o Edvar amigo do peito e toda a sua família, inclusive o Edvar Júnior, vejam só. Falar do amigo agora navegando entre as estrelas é difícil. Melhor lembrar as horas ganhas nos bate-papos ao crepúsculo no café do Ceceu em companhia de outro amigo de fé, o Barbosão — que vocês se lembram como Aluysio Cardoso Barbosa. Valeu a pena tê-lo entre meus amigos, Edvar. Quando presidente do CDL costumava pegar o carro e “dar um pulinho aí pra falar com você”. Não carecia, bastava pedir por telefone e o computador mandaria o texto que você desejava ter. Mas, vê se você se furtaria ao abraço, ao cafezinho do Cunha. Não, você não se foi, amigo. Está presente nas empresas que criou, na faina diária em sua múltipla ação comunitária. Na legião de amigos que chora pelo que parece ser sua ausência. Não é, estamos juntos e a jornada não termina nesta estação. Agora é o momento da saudade pungente. Ao depois, as boas lembranças. Mas, o que realmente importa é que a gente se vê, amigo!

ÚLTIMAS NOTÍCIAS