Usuários do serviço de telefonia móvel da operadora Claro tiveram que enfrentar instabilidades no sinal da empresa e ficaram impossibilitados de receberem e efetuarem chamadas nessa sexta-feira (18). A situação faz parecer que, assim como ocorre em outras operadoras, o serviço de telefonia móvel em Campos só é atuante na hora da cobrança de seus usuários. Atualmente, não ter como se comunicar é um grande risco a ser corrido, principalmente em momentos emergenciais. Mesmo que o problema tenha sido momentâneo, a empresa deveria estar atenta a essas falhas, pois seus usuários pagam pelo serviço e gostariam de tê-lo na melhor qualidade possível.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), esteve em Campos ontem para participar do seminário Judicialização da Saúde, além de lançar seu livro para grande público que prestigiou o evento no Trianon. Mas não quis falar sobre política. O ministro concedeu uma liminar que impede o julgamento no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do ex-governador Anthony Garotinho (PRP), condenado a quase 10 anos de prisão em primeira instância na Chequinho. Nem tentativa pode haver. A assessoria informou que em uma Campos tão “politizada”, o ministro só falaria sobre o tema do simpósio.

Todo mundo tem de colaborar. Agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) iniciaram ontem um mutirão, que será semanal, envolvendo outros setores da Prefeitura. A ação preventiva contra o mosquito Aedes aegypti vai percorrer várias localidades. Mas não é dever só do poder público ficar atento a essas questões. Todo cidadão tem de fazer sua parte. Alias, a campanha tem como principal objetivo conscientizar a população sobre a importância de manter suas casas e quintais limpos.

Muito se fala em violência em cidades grandes e de porte médio. Campos, a maior cidade do interior do Estado, no Norte Fluminense, apareceu entre as 45 mais violentas do mundo em 2017. Andando um pouco mais, em direção ao Noroeste Fluminense, a situação não está diferente. Cidades como Itaperuna, Miracema e Santo Antônio de Pádua estão perdendo o selo de tranquilas para se viver. O tráfico de drogas tem levado terror a essa parcela da população que há apenas quatro anos ainda curtia pracinhas e dormia de janelas abertas.

Governadores de sete estados divulgaram ontem uma carta aberta onde cobram do governo federal a liberação de R$ 42 bilhões para a segurança pública. A carta foi assinada pelos governadores da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. A promessa foi feita em março, depois de o governo Michel Temer (MDB) declarar a intervenção federal no Rio de Janeiro, na área da segurança. Contudo, apesar dos esforços dos militares, a sensação de insegurança em todo estado ainda é grande.

Os caminhoneiros programam uma paralisação em todo país a partir de segunda-feira, se não forem atendidas uma série de reivindicações apresentadas ao governo federal. A categoria não concorda com os aumentos seguidos nos preços do diesel como vem ocorrendo. E o transporte rodoviário responde por 56% de tudo que é fabricado e consumido no país e os autônomos transportam a maior parte da carga rodoviária.

Os caminhoneiros querem redução da carga tributária sobre o diesel. Reivindicam que a alíquota de PIS/Pasep e Cofins e a isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sejam zeradas. Os impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria. A carga tributária menor daria fôlego ao setor, já que o diesel representa 42% do custo da atividade. Por conta dos reajustes diários no diesel, os caminhoneiros autônomos dizem estar no limite. E não são poucos os afetados. A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) reúne 700 mil caminhoneiros autônomos — não ligados às transportadores.