O prefeito de Itaperuna, Dr. Marcus Vinícius (PR), classificou como “infundadas” as denúncias do seu vice, Rogério Bandole, o Rogerinho (Patriotas), que o acusou de contratar empresas para realização do serviço de Limpeza Pública com valor maior do que a anterior. Em nota oficial, o chefe do Executivo itaperunense ainda afirmou que o ex-aliado é pré-candidato a deputado estadual e, portanto, “as infundadas acusações desde seu rompimento político não têm nenhum compromisso com a verdade e sim tem o cunho meramente eleitoreiro”.

Em entrevista à Folha da Manhã no último domingo, Rogerinho disse que Dr. Marcus Vinícius fechou um contrato de emergência para serviço de Limpeza Pública com pelo menos R$ 1,1 milhão a mais de custo por mês do que o anterior.

— Primeiramente, informo que as contratações realizadas pela atual gestão seguiram rigorosamente os ditames legais, estando de acordo com os princípios constitucionais que regem a administração pública. Quanto ao contrato firmado com a empresa JLM Engenharia, ressalta-se que a atual gestão preza pelo princípio da economicidade e, conforme planilha e cópia de contratos enviados ao Ministério Público, comprova-se que ficou devidamente evidenciado que a gestão anterior onerava em milhões de reais a mais os cofres públicos com o serviço de limpeza — disse o prefeito.

Além da investigação do Ministério Público Estadual (MPRJ) sobre os contratos da Limpeza Pública, o prefeito de Itaperuna também responde na Justiça a denúncias sobre suposta fraude na contratação de empresa para kits escolares e também por irregularidades em uma polêmica reforma administrativa, onde o chefe do Executivo teria publicado no Diário Oficial um texto diferente do que foi aprovado na Câmara de Vereadores. O caso da reforma administrativa também é alvo de uma Comissão Especial de Inquérito no Legislativo itaperunense.

“Finalmente, quanto à Comissão Especial de Inquérito que foi aberta na Câmara de Vereadores, o município ainda não foi notificado a se manifestar, tendo somente a notícia que encontra-se em fase preliminar de análise pela Comissão de Constituição e Justiça e, no momento oportuno, ficará devidamente comprovada naquele procedimento a inexistência de qualquer ilegalidade apontada pelo atual vice-prefeito e vereadores de oposição”, relatou o prefeito na nota.