Mário Sérgio Júnior
23/05/2018 18:33 - Atualizado em 28/05/2018 16:49
Prevista para ser retomada neste mês, a obra da Ponte da Integração, que ligará São Francisco de Itabapoana a São João da Barra, só voltará em junho. A informação foi divulgada pelo deputado estadual João Peixoto (PSDC) ao confirmar que o governador Luiz Fernando Pezão (MDB) marcou para o dia 9 sua ida ao canteiro de obras para dar o reinício aos trabalhos. Paralisada desde janeiro de 2016, a conclusão da ponte é um anseio tanto da população sanjoanense quanto dos moradores de São Francisco.
De acordo com João Peixoto, o governador Pezão confirmou a nova data para retomada da construção da ponte em reunião na última terça-feira. “Todos sabem do meu empenho e luta, o estado passa por uma situação muito delicada, mas a construção dessa importante obra, que irá beneficiar o Norte Fluminense e, sobretudo, os municípios de Campos dos Goytacazes, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra, é fundamental para o desenvolvimento de toda região”, declarou em seu perfil numa rede social.
No início de maio, a prefeita de São João da Barra, Carla Machado (PP), e o presidente da Câmara de SFI, José Pinto Filho, estiveram no Rio de Janeiro e na ocasião Pezão chegou a comunicar que a obra seria reiniciada ainda este mês e garantiu que a mesma ficará pronta ainda este ano.
O projeto da nova ponte tem 1,3 quilômetro de extensão e 16,2 metros de largura. A obra foi orçada em R$ 124.113.316,08 e a previsão inicial para conclusão foi de 360 dias corridos.
Ponte — Com a pedra fundamental lançada em junho de 2014, a precisão era de conclusão da obra em até um ano. Contudo, a construção foi paralisada em janeiro de 2016. Em novembro do ano passado, Pezão visitou o Porto do Açu e disse que não terminaria seu mandato sem entregar a obra pronta.
Vale lembrar que a retomada das obras já chegou a ser aventada em diversas oportunidades. Com o Plano de Regularização Fiscal, autorizado pelo Governo Federal, o Estado conseguiu protelar dívidas que tinha com a União e firmar empréstimos junto ao mercado financeiro internacional, dando a Cedae e royalties como garantias. Com isso, quitou a folha salarial dos servidores ativos e aposentados, e agora estaria com disponibilidade para retomar obras.