Um casal foi preso, na madrugada desta quarta-feira (2), depois de arrombar e furtar uma loja de roupas localizada na rua Marechal Floriano, no Centro de Campos. Já durante à tarde, na Barão da Lagoa Dourada, na Pelinca, um Pet Shop foi arrombado pela segunda vez em menos de 20 dias. Os comerciantes estão assustados com a onde de arrombamentos e pedem providências à Polícia Militar.

No Centro, um homem de 29 anos e uma jovem de 21 foram detidos minutos após o crime. A porta de vidro do local foi quebrada. A PM informou que recebeu denúncias de populares, que ouviram o barulho quando o estabelecimento foi arrombado. Os policiais fizeram buscas e encontraram a dupla perto da Ponte Leonel Brizola. Os dois foram revistados e com eles foram encontrados um short que era do comércio, além de chaves de fenda. O casal foi preso em flagrante e não resistiu à prisão.

Já na Pelinca, a loja Zoopet foi arrombada pela segunda fez em menos de 20 dias. No primeiro arrombamento, a proprietária, Adriana Cordeiro, informou que os bandidos deram um prejuízo de mais de R$ 1.500 e no desta quarta levaram produtos da loja estimados em R$ 800. Adriana disse que colocou câmeras, grade na porta de entrada e nada disso impediu a ousadia dos bandidos.

—Estamos muito inseguros em trabalhar aqui na Pelinca, todos os dias temos notícias de um arrombamento. Só aqui na minha loja foram duas vezes. E o que é pior, não vemos nenhum carro da polícia passar por aqui. Até quando vamos ficar a mercê da bandidagem? — disse ela.

Pedro Siqueira também é proprietário de uma loja de doces na Pelinca. Ele informou que tem ouvido falar de muitos assaltos e arrombamentos no bairro. “Eu ainda não sofri nenhum arrombamento, mas a situação está preocupante. Nós estamos com medo do que está acontecendo no bairro. Precisamos de mais policiamento, mais rondas durante a madrugada — informou o comerciante.

A equipe da Folha tentou contato com o comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar, Tenente Coronel Fabiano de Souza, para um posicionamento sobre as reivindicações dos comerciantes, mas não obteve êxito.

As ocorrências foram registradas na 134ª Delegacia de Polícia (Centro), onde os dois casos serão investigados.